A laparoscopia e os desafios da formação médica
Menos invasão, mais benefícios, mas a busca por treinamento constante é fundamental

Com a introdução de tecnologia na área da medicina e a chegada da cirurgia laparoscópica, muitas mudanças ocorreram nos campos cirúrgicos e, atualmente, não é mais necessário abrir o abdômen para acessar os órgãos e realizar uma operação, por exemplo.
Essas mudanças de paradigmas levam muitos benefícios para os pacientes, pois as cirurgias minimamente invasivas proporcionam: menor risco de infecção, cicatrizes menos evidentes, menor custo com medicações, menor tempo de internação hospitalar e melhor recuperação pós-operatória.
Mostrando-se promissoras, o cenário também trouxe uma nova realidade e necessidades de treinamentos por parte dos médicos.
Em artigo publicado no Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), o pioneiro em cirurgia laparoscópica, desde 1998, o médico Alexandre Silva e Silva, especialista em ginecologia e obstetrícia, discorreu sobre o assunto. Ele diz:
"Constantemente, novos equipamentos e técnicas são lançados e divulgados, trazendo a necessidade de conhecê-los e treinar para incorporá-los em nossa prática cirúrgica diária".
Apesar disso, o especialista também aponta que devido ao déficit de treinamentos estruturados nas universidades e residências médicas, médicos cirurgiões recém-formados buscam por treinamento prático em cursos espalhados pelo país e pelo mundo. "Assim, eles investem tempo e recursos próprios, numa busca incansável e praticamente eterna, pela obtenção de conhecimento e de uma excelência que nunca se faz plena e suficiente".
Assim, o especialista comenta sobre a importância da especialização, visto que a cirurgia laparoscópica é o futuro. "Um cirurgião treinado e experiente em técnicas minimamente invasivas, com toda certeza fará melhor uso dessa ferramenta de trabalho e, muitos deles farão seus procedimentos com excelência", finaliza. O artigo completo pode ser lido clicando aqui.
Foto: Aruqivo Pessoal